Rafaela Rosa - [email protected]
Estagiária sob supervisão de Débora Borba)

Devido à pandemia global do coronavírus, as instituições de ensino da cidade iniciam mais uma semana sem aula. A tendência é que, com as novas avaliações, o prazo seja prorrogado. As universidades Federal e Católica de Pelotas (UFPel/ UCPel) já anunciaram mais uma suspensão, as outras entidades irão se reunir durante os próximos dias para decidir possíveis adiamentos.

A UFPel, através do Comitê Covid-19, reuniu-se na última quinta-feira e aprovou a suspensão das atividades acadêmicas por mais 15 dias. A prorrogação se inicia em 6 de abril e se estende até o dia 21. O grupo tomou a decisão pautado nas justificativas prévias e com apoio da Equipe Científica de enfrentamento da Covid-19. A suspensão das atividades por mais duas semanas estará em permanente avaliação, considerando as diversas previsões que vêm sendo realizadas por diferentes equipes e pesquisadores no Brasil, as quais confirmam a estimativa de aumento de casos no país e no Rio Grande do Sul. A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) emitiu nota informando que as atividades presenciais foram suspensas até o dia 8, com retorno previsto para o dia 13. Caso haja necessidade, a instituição se reunirá novamente para definir possíveis adiamentos.

Segundo a titular da Coordenadoria Regional de Educação (5CRE), Alice Szezepanski, uma webconferência está marcada para hoje, às 11h. “Até o momento, não sabemos se haverá novo decreto ampliando a data”, disse. Caso não haja mudanças, as atividades retornam dia 4. O responsável pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), Artur Corrêa, salienta que as aulas estão suspensas até o dia 20 de abril. Como o pico da doença está previsto para a segunda semana do mês que se inicia, ele afirma que a situação deverá ser reavaliada mais próximo da data.

No Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) a situação não é diferente. O reitor, Flávio Nunes, informou que durante a semana haverá uma conversa com os 14 diretores de todos os campi do IFSul, para tratar do assunto. “Hoje eu indico que a perspectiva é de manter a suspensão das aulas, em virtude do agravamento e aumento do pico da pandemia”, avaliou. Além disso, Nunes salientou que quase todos os campi estão trabalhando em alguma frente para ajudar no enfrentamento da pandemia, seja na fabricação de máscaras de pano e álcool, até no conserto de equipamentos hospitalares.

Nas escolas privadas, o retorno segue marcado para o dia 6 de abril. De acordo com o proprietário do Santa Mônica, Ênio Ferreira, eles aguardam as decisões do Poder Público para decidir os próximos passos. “Na situação em que estamos, as decisões são diárias”, comentou.